os ventos que sopram
são apenas fugas de brisa
que me ditam ao coração
eu os conheço bem
os ventos que sopram
rasgam sobre a ferida
que seguram a mão da canção
mas eu não sei viver
feito areia solta
sobre o nosso chão
que me gruda ao corpo
e se espalha
epidemia louca
quase sem razão
que não quer sair
amor demente
de tanto mentir
que sempre aborta
pari a vontade
a vontade de uma vez fugir
os ventos que sopram
são brisas
sopram leves para lembrar
do lugar e de você
mas eu não sei ouvir
os ventos me levam
até que me prenda a canção
assobiando sim ou não
doce indefinição
sim... não... lá...
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
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