Pequenas coisas que nos fazem rir
Pequenas coisas que nos fazem crescer
Pequenas coisas que nos fazem viver
Mãos que tocam as letras do teclado
Dedos que escolhem o feijão
Olhos que vêem a lua
O toque do vento
O beijo na face
O abraço magrelo
Morrer é deixa de ver
sexta-feira, 28 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
À poetiza (Hilda Hilst)
Quando passeamos pelo desejo e pelo torpor
Pela paixão escancarada e surda
Pela necessidade de diluir-se
Faz-se a poesia
Quando visitamos a loucura cega de um amor não resolvido
A ardência da ausência vertida em louvação e danação
A chama solitária que se alimenta das estrelas e das noites lunadas
Quando um furacão de amor se levanta, esgarçando-nos
Tocando-nos com luvas de fantasias
Arrebatando-nos pela tristeza e pela emoção
De estarmos em outrem
Lá a encontramos
Vadia e compenetrada
Sem certezas ou júbilos
Imantada pelo canto das almas que amam
À poesia
O poeta se desmancha nas asas das palavras
Que dançam
Que se avolumam
E quase se sustentam
A poesia, essa fêmea
Se impõe
No balanço de seus vocábulos
O poeta se avexa
Se lambuza nos motes
Se acerca de fantasias e desejos
Se deslumbra, apaixonado
A poesia, nua
Exposta em suas curvas
Entranha a alma do poeta
Faz-se!
Na beleza de quem goza.
Que dançam
Que se avolumam
E quase se sustentam
A poesia, essa fêmea
Se impõe
No balanço de seus vocábulos
O poeta se avexa
Se lambuza nos motes
Se acerca de fantasias e desejos
Se deslumbra, apaixonado
A poesia, nua
Exposta em suas curvas
Entranha a alma do poeta
Faz-se!
Na beleza de quem goza.
Assinar:
Postagens (Atom)