O poeta se desmancha nas asas das palavras
Que dançam
Que se avolumam
E quase se sustentam
A poesia, essa fêmea
Se impõe
No balanço de seus vocábulos
O poeta se avexa
Se lambuza nos motes
Se acerca de fantasias e desejos
Se deslumbra, apaixonado
A poesia, nua
Exposta em suas curvas
Entranha a alma do poeta
Faz-se!
Na beleza de quem goza.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário