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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Nada sei

Não sei se te levo comigo
Se te dou carinho
Se te dou comida
Se te dou abrigo

Não se se te faço ir
Se te quero chegar
Se te encontro ainda
Neste mesmo lugar

Não sei porque o mar é azul
Porque tenho fome
Porque sofro de amar
Não sei se a vida é assim
Ou você não resolve
Como deve chegar

Não sei o que não vejo
Não sei o que não cheiro
Não sei o que está morto
Nem vivo no porto
De nada não sei


Fátima (esta já veio como samba)

Um comentário:

  1. Que saudade de ti
    to teu amor
    do teu cheiro doce
    oh flor!

    És poesia
    o teu criar
    inspira minha fantasia
    dá vontade de falar
    apenas em rimas
    e espalhar segredos
    talvez sem harmonia,
    na fuga do medo.

    Litarcia

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