Páginas

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Ventos do equador

Minha boca abre-se ao sol quente
Seca da terra
Reclama pelas lágrimas que escorrem pela face
De alguém que chora
Sol rasgado esse
Arrepios de brisa morna que enfraquece a gente
Com poeira e sem sal
Tanta luz sobre a serra
Que desenha com perfeição os seus contornos sombrios
São os ventos do equador
Que me levam estrada adentro
Ao reverso do meu chão

Piauí, 26/08/2014

Nenhum comentário:

Postar um comentário